altos e baixos

Estive meio jururu esses dias. Não sei dizer o quanto é só emocional ou espiritual ou hormonal... talvez todos. Apesar disso, sei que Deus tem me sustentado e protegido e fortalecido, pois nesses "baixos" é que eu percebo o quanto preciso dEle e quão pouco eu dependo dEle (tendo em mente que a minha dependência deveria ser completa).
É nessas horas, quando eu percebo o quanto sou negligente e auto-suficiente (isso é muito ruim) e o quanto eu preciso me humilhar diante de Deus (isso é muito bom), que as coisas mais maravilhosas acontecem.
Hoje, participei do day-camp como parte do Dia de Evangelismo da Palavra da Vida. Compartilhei o Evangelho com alguns adolescentes muito interessados e dois deles tomaram uma decisão. Imagina que eu faria isso sem depender de Deus, sem ter passado por esse período de humilhação!

É nos baixos, não no alto, que mais aprendemos sobre quem devemos ser em Cristo; nos baixos, não no alto, que nos humilhamos e realmente buscamos a Deus. E somente quando nos humilhamos e quebrantamos diante dEle é que Ele realmente brilha em nós.
Assim, é Ele quem recebe a glória.

Mais do que só textos...

Pois é... meu trabalho não é apenas produção de material. Agora também estou envolvida com treinamento de líderes em outras igrejas. É muito empolgante, mas, preciso confessar, não é o meu forte. Afinal, um dos mottos desse ministério é VIDA NA VIDA-- nosso ministério é com pessoas. É um grande desafio para mim.
(Eu era do tipo que sentava num canto com um livro durante o intervalo na escola--muitas vezes ainda sou.)
O esforço apenas para começar uma conversa é grande, com a dúvida sempre pairando na minha mente: "Será que essa pessoa é calada como eu?".
Mas Deus tem dado oportunidades, encorajadores e recompensas para me ajudar com essa fraqueza. Ele pode nos colocar à prova, mas sempre nos ajuda a vencer. Por isso, entre outras coisas, é tão bom segui-lO. Que outro "deus" faz isso pelos seus seguidores?

dessa vez foi preguiça...

Que feio, né? Uma das minhas constantes lutas, contra a preguiça.
Entretanto, nem tudo cai sob seu jugo. Estive trabalhando um bocado desde julho, primeiro com o estágio dos alunos, os quais ajudaram a revisar um currículo voltado para Clubes Bíblicos Jr. A maioria deles participou desse projeto apenas à noite, por alguns dias, mas não passou batido. Esperamos que a experiência para eles tenha valido tanto quanto para nós.
O grosso do trabalho, porém, ficou para Ligiane, Andréa, Marina e eu fazermos. Trabalhamos manhã, tarde e noite. Valeu a pena o regime intensivo e interagimos muito bem umas com as outras. Completamos mais de trinta lições.
Mas o melhor de tudo foi que, em 6 de julho, nasceu o meu primeiro sobrinho, Nathan Silas de Noronha. Garanto que não estou sendo coruja quando digo que, mesmo recém-nascido, ele é muito lindo. Só é uma pena que está de mudança para Manaus. Tem promoção da GOL para isso.
Agradeço muito a Deus por essas bênçãos tão especiais, pois é Ele quem opera o milagre a vida e da cooperação entre mulheres.

Free at last...

Livre enfim! como disse um certo oprimido...
Credo, que trágico. Mas é assim que eu me sinto: livre de algo que chegava a me oprimir, de tão saturada que eu estava. Sim, livre do TCC!
Ontem mesmo defendi meu trabalho na faculdade. A banca o jogou no chão, pisou-o e cuspiu nele até, algumas vezes com razão, não nego. Talvez nunca tenham ouvido falar de "elogio". O português, pelo menos, estava muito bom.
Independente das duras calcadas, o trabalho foi considerado "suficiente". Diante das várias dificuldades e frustrações que a minha turma sofreu durante todo o trajeto acadêmico na FAAT, só de saber que vou sair dela me alegra muito, mesmo sabendo que sentirei falta de algumas coisas depois... mas não tão cedo.
Agora vou descansar um pouco. Depois, dedicar-me-ei mais visivelmente a um trabalho que dá muito mais retorno, e no qual as repreensões são sempre seguidas de amparo e ensino.
Ao ministério!

quem é vivo...

... tem que dar notícia de vez em quando.
Pois, é. Ainda estou viva. Deveras ocupada e reclusa, mas viva.
Há alguns meses, eu estava celebrando e lamentando (sim, simultaneamente) o meu destino com o meu TCC. Ainda estou. Agora falta pouco... pouco tempo para entregar. Ainda falta muito que fazer.
Por isso, essa entrada será resumida ao que acabei de falar e a este pedido:
Orem por mim!