quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Calebe em versos
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Cura por cura
terça-feira, 21 de junho de 2016
Porque papai o amava...
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Aprendendo com gigantes
Crescendo numa igreja pequena, que muitas vezes dependia de seminaristas para ensinar as crianças, admito que eu aprendia mais sobre a Bíblia em casa. Na verdade, é assim que deveria ser, mas isso é outro assunto.
Porém, quando minha família viajou para meu pai fazer o doutorado dele, algo muito especial aconteceu. Estávamos numa igreja nova, e eu custo a me enturmar em locais novos. A igreja nova tinha OANSE com as crianças; eu era criança; meu pai tinha essas noites livres. Ele foi ensinar a história de Neemias para a turma de OANSE. Ele já tinha nos ensinado em casa em nossos cultinhos, tinha até composto uma música que cantávamos sempre. Ele traduziu a música, contou a história em capítulos emocionantes, até com suspense no final de cada um. Acho que ninguém nunca tinha contado história assim para aquele grupo.
Muitos anos depois, já de volta a minha igreja – aquela pequena em que cresci – eu estava como professora dos juniores (9-12 anos). Meu parceiro nas aulas era um seminarista, muito amigo meu, que tinha ideias quase tão malucas quanto as minhas. Fazia tempo que eu tinha abandonado o uso de revistas e currículos prontos. Estávamos ensinando sobre o livro de Atos, se não me engano, e percebemos que ambos estaríamos ausentes durante duas ou três semanas. Quem nos substituiria? Não era fácil encontrar alguém com a… desenvoltura que tínhamos desenvolvido nos últimos meses ensinando juntos.
Anos depois, conversando com um daqueles alunos de escola dominical que tiveram aquelas aulas com o nosso pastor, ele contou como ele tinha se sentido honrado ao ter aulas com O PASTOR DA IGREJA e com o professor CARLOS OSVALDO*. Para aquele meu aluno, parecia inacreditável que aqueles dois gigantes dariam aulas para meros juniores. Ele disse que aquelas estavam entre as melhores aulas que a classe teve.
Não sei se percebemos, mas sempre que fazemos isso damos a ideia de que as dúvidas e a curiosidade das crianças não são importantes. Pelo contrário, mostramos que são uma inconveniência. Que equívoco lastimável! Uma das melhores coisas que podemos fazer pelas crianças da igreja é justamente fomentar a curiosidade delas a respeito da Palavra de Deus, encorajá-las a tirar suas dúvidas e ter contato com aqueles mais capacitados para as ajudar.
Falando de experiência própria, poucas coisas são mais emocionantes para uma criança (na fé e na idade) do que ser ensinado por um dos “gigantes” da igreja. É como sentar aos pés de um herói e ouvir de suas aventuras e descobertas. Como ousamos privar as crianças disso? Não que vamos deixá-las ligar para o pastor quando elas acordam às 2h da madrugada com dúvidas teológicas (sim, isso acontece) – é preciso ter um pouco de tino social também. Mas quando elas fazem aquelas perguntas cabeludas que não sabemos responder bem, por que não direcioná-las a quem sabe? Vá junto! Demonstre você também interesse pelas dúvidas que tiram o sossego das crianças. Descubram as respostas e conversem sobre elas. Você verá que, ao ajudá-las a conhecer mais de Deus e a Bíblia, acabará aprendendo o que nem imaginava que podia.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
DEUS, DESPERDÍCIO E… MENSTRUAÇÃO?!
Isaías 64.6a
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
É para isso que os ensinamos e discipulamos. Quantos desses tradutores não foram ensinados desde pequenos a prezar e pregar a Palavra de Deus? Especialmente depois de ver tantos adolescentes desenvolvendo seus talentos e descobrindo outros no Acampamento Jovens Comprometidos, meu coração se enche de esperança de que Deus pode fazer ainda mais maravilhas através daqueles em quem investimos. Não podemos desistir!
Artigo Lendo sob a luz do sol
Por André Souza
Ouvi um testemunho impactante sobre a leitura da Bíblia. Trata-se de uma pessoa que não tinha a Bíblia traduzida para a sua própria língua. Sempre que tinha acesso à Palavra de Deus era através de uma segunda língua que não a sua. Depois de vários anos, um tradutor da Bíblia colocou em suas mãos as Escrituras em sua língua materna. A Bíblia foi lida e em seguida veio a exclamação: “Antes eu lia como se fosse na luz da lua, mas agora leio sob a luz do sol”.
Em português nós temos diversas versões da Bíblia, de modo que nos esquecemos de um número enorme de pessoas que sequer tem Jo. 3: 16. Fazer discípulos de todas as nações implica necessariamente em usar a Bíblia para cada povo e para cada língua, pois como diz a Palavra, ela “é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho”. (Sl 119. 105).
O problema é que muitos estão sem luz no caminho, de modo que tropeçam na escuridão de seus próprios enganos e pecados.
Tenho o privilégio, junto com meus colegas, de ver no fórum sobre o uso das Escrituras em línguas indígenas, mais de quarenta etnias representadas louvando a Deus em suas próprias línguas. No entanto somente cinco tem a Bíblia toda traduzida em sua língua; cinco das 252 tribos indígenas do Brasil! Notem que não estou falando do mundo todo, somente do Brasil.
A Palavra de Deus não volta vazia (Is. 55.11), mas muitos povos estão vazios de sua Palavra. A palavra de Deus é útil, mas para aqueles que a têm. A palavra de Deus mostra o caminho certo (Pv. 3. 5-6), mas para aqueles que podem “andar” (ler) por ela.
Não é possível, segundo meu entendimento, lermos tranquilamente as diversas versões em português sabendo que muitos povos do Brasil e do mundo, não têm a Bíblia em sua língua, ficando impedidos de ver a luz que ilumina o caminho.
Missão Evangélica da Amazônia
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"Sem fé é impossível agradar a Deus"
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Deus pede estrita conta de meu tempo,
É forçoso do tempo já dar conta;
Mas, como dar sem tempo tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo
Dado me foi bem tempo e não foi conta.
Não quis sobrando tempo fazer conta,
Quero hoje fazer conta e falta tempo.
Oh! vós que tendes tempo sem ter conta
Não gasteis esse tempo em passatempo:
Cuidai enquanto é tempo em fazer conta.
Mas, oh! se os que contam com seu tempo
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam como eu o não ter tempo.