sexta-feira, 23 de abril de 2010

pensamento da semana... será que pega?

"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós." 2 Coríntios 4.7

"Mas ele me disse: 'Minha graça é suficiente para vosê, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'. Portanto,, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte." 2 Coríntios 12.9-11

"Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: 'Quem se gloriar, glorie-se no Senhor'." 1 Coríntios 1.26-31

Estou lendo a trilogia "científica" do C. S. Lewis. Não é uma obra muito popular--nem está completamente traduzida para o português. Foram lançados apenas os dois primeiros livros, que são os melhores, mas há muito tempo. Tanto tempo que creio que só se encontre esses livros em sebos agora (e olhe lá).
Bom... Algo que me chamou muito a atenção dessa vez foi algo que o personagem principal disse ao ser questionado sobre por que tinha sido selecionado para uma tarefa da qual ele pouco sabia. Ele disse:

"Não imagine que fui selecionado... porque sou alguém especial. Nunca se pode ver, ou não até muito tempo depois, por que qualquer pessoa foi selecionada para para qualquer tarefa. E quando se vê, é geralmente por algum motivo que não deixa espaço para a vaidade. Certamente, nunca é por causa daquilo que um homem teria considerado suas principais qualificações."

Como sempre, quando Lewis resolve inserir princípios cristãos em obras de ficção, ele o faz de forma primorosa, clara e desafiadora. Não que as passagens bíblicas acima não o façam da mesma forma, ou ainda mais intensamente. Porém, quando um princípio que estou tão habituada a ouvir é apresentado num cenário tão bizarro quando a que o livro descreve, salta ainda mais à mente que nas situações cotidianas, comuns e corriqueiras, esse princípio deve ser ainda mais trazido à mente, justamente por ser nessas horas que mais nos esquecemos de quanto nós devemos depender de Deus e não das nossas próprias habilidades. Quanto mais, então, na hora de ministrarmos e nos prepararmos para ministrar, é nessas horas que mais precisamos nos lembrar desses princípios, para que toda glória e louvor sejam dados a quem realmente são devidos: Àquele que efetua em nós tanto o querer quanto o realizar (Fp 2.13).

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