Saindo de uma fria...

Enfim, posso terminar o início da saga do TCC. Deus continuou mostrando por que Ele me impediu de fazer o trabalho que eu queria. É certo que nenhum trabalho de conclusão de curso é tranqüilo de se fazer, seja em grupo ou sozinha. Porém, imagine o trabalho que eu teria de fazer para escrever um livro-reportagem de 200,000 caracteres e um relatório de 30 páginas, levando-se em conta toda a pesquisa documental e textual envolvida E as entrevistas (com autores e editores) que seriam necessárias para dar uma cara mais jornalística e menos acadêmica para o trabalho. Não conseguiria fazer nenhuma outra coisa que não fosse esse TCC. Que alívio.
É claro que, mesmo num grupo de quatro para fazer um documentário, não terei muito tempo para muita coisa, pelo menos, no semestre que vem. Entretanto, pelo menos poderemos dividir as tarefas... assim que decidirmos num tema um pouco mais específico.
Seja como for, será o que Deus quiser. Seja Ele sempre louvado!!!

Então, né?

Que coisa! Eu pensava mesmo que ia conseguir escrever no dia seguinte, e eis que se passaram seis. Eu preciso aprender a administrar meu tempo direito.
Mas, então... Eu estava falando do caso do meu TCC e como Deus mostrou mais uma vez que Ele tem idéias INFINITAMENTE melhores do que as minhas.
Pois é. Depois de conter o choro e comer meu chocolate no intervalo, tive aula de Ética no Jornalismo. Assisti à aula daquele jeito meio atenta meio viajando. O professor até estranhou o meu silêncio (embora eu o tenha interrompido duas vezes), visto que conhece a minha "filosofia" de vida.
Porém, uma coisa ouvi com muita clareza: para o final do semestre, cada aluno entregará um trabalho individual abordando algum aspecto da ética na comunicação. Opa! Qualquer aspecto? Qualquer aspecto.
Abordei o professor ao término da aula e perguntei se poderia abordar aquelas baboseiras que insistem em difundir por meio de livros didáticos de biologia. Expliquei-lhe as minhas frustradas expectativas quanto ao TCC e nada mais precisei dizer. Nada mais interessante do que abordar as falhas envolvidas nisso, pois ou o autor se omitiu e deixou de fazer a devida pesquisa ou ele deixou que a ideologia por trás dessas baboseiras o influenciassem a espalhar o erro.
E não parou aí! Há a possibilidade de publicação... mas não posso me adiantar. O trabalho vem primeiro.
Haverá mais em breve, pois essa história ainda não acabou.

Lá vai a tolinha de novo...

Ontem eu chorei na aula...
Não porque alguém me magorara ou coisa assim, mas porque foi-me tirada a possibilidade de fazer o trabalho que tanto queria fazer: um trabalho de conclusão de curso denunciando algumas graves baboseiras que ainda se difundem por meio de livros didáticos de ciências e biologia. E o problema nem era o tema, mas o fato de que, dada a natureza específica do trabalho e o fato de estarem todos os grupos já formados, eu não encontraria colegas dispostos a compor grupo comigo, e o estatuto do curso exige que esses trabalhos sejam feitos em grupos de 3 a 5 integrantes.
Ao conversar com o novo coordenador do nosso curso, que é um ótimo professor, chegamos à conclusão que, a menos que eu conseguisse trazer mais dois colegas para trabalhar comigo, não seria possível realizar esse projeto, que fora meu alvo desde que pensei em ingressar no curso de jornalismo. Daí eu chorei. Não de raiva ou desespero, mas de decepção. E eu que pensava que era uma idéia tão boa... Tolinha! Eu tinha me esquecido de novo!
"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos!"
Esqueci-me, naqueles momentos lacrimosos, que Deus tem idéias inexprimivelmente melhores do que as minhas. Contive o choro, saí da sala e comprei um chocolate - 70% de cacau. Delicioso!
Perguntei a Deus que outra alternativa havia e ocupei-me em prestar atenção ao professor de ética, também ótimo professor.
Continuo amanhã...
Eis que a resposta virá!

finalmente em casa...

Depois de muito trabalho no PV Caldas (trabalho bom, abençoado), finalmente voltei para casa... para passar uma noite e sair de novo. Saí de novo... mas dessa vez para um retiro, um tempo de descanso e refrigério (literalmente, porque estava frio!) para recarregar as baterias e sair disposta para um novo semestre.
Como Deus é bom no cuidado pelos Seus filhos. Às vezes é difícil pensar assim, vendo o que acontece com alguns deles lá do outro lado do mundo enquanto eu e alguns amigos queridos desfrutamos de alguns mimos. Daí nos lembramos de que se Ele não poupou o próprio Filho para nos salvar, como não seria capaz de cuidar daqueles que a tanto custo comprou? Deus é justo, sim. Deus é bom, SIM. Nós só temos dificuldade em perceber o que Ele está fazendo porque somos finitos, pequenos e tolos. Um dia, mesmo que seja apenas lá adiante, depois que a história deste mundo chegar a um fim e a história de outro mundo começar, saberemos tintin por tintin o por quê das coisas que Deus fez.
Mas isso é apenas divagação...
Hoje, estando novamente em casa, e agora por algum tempo, posso dizer que as férias definitivamente acabaram. Agora é hora de descansar... não na cama, mas em Deus. Foi pela graça dEle que o primeiro CB Jr do semestre foi um sucesso. Foi pelo poder dEle que um garoto que veio pela primeira vez hoje entregou a vida a Cristo. Foi pela misericórdia dEle que eu não entrei em parafuso ontem quando eu achava que nada ia dar certo. Finita, pequena e tola... custou-me dois minutos de desespero para me lembrar de que "Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" inclusive as pessoas de que eu precisava, a tranqüilidade de que eu me esquecera e a presença de espírito para me lembrar das velas que eu tinha esquecido em casa? Coisas tão pequenas comparadas a tudo o que Ele já me deu...
Tolinha...