Ontem à noite, assisti a um filme que só não foi um completo desperdício de tempo porque foi uma oportunidade para o Pr. Cláudio e a Carla ensinarem seus filhos a reconhecer e rejeitar o mal (foi com eles que assisti ao filme) e porque me ajudou a lembrar da sagacidade do nosso inimigo, o capeta. Foi o desenho da Disney "A princesa e o sapo". Imaginamos que seria um filme razoavelmente inofensivo e eu estava curiosa para ver como tinham se conciliado o cenário (Nova Orleans no pós-1a guerra mundial) e o conto de fadas.
Acho que foi uns 10 minutos filme adentro que apareceu o primeiro indício de que o filme era qualquer coisa, menos inofensivo. O vilão era um bruxo de vudu. Eu devia ter imaginado. Mas pelo menos era o vilão, e um vilão bem vilão mesmo: maldoso, enganador, que pega os desejos egoístas de suas vítimas e os usa para escravizá-las. Porém, quando o mocinho e a mocinha (ou melhor, o sapinho e a sapinha) saem em busca da solução, vão buscá-la com uma bruxa de vudu, que aparece como uma velhinha sábia e divertida.
É aí que o capeta se mostra mais mentiroso. Mostrou sua cara mais feia e assustadora para afugentar os incautos apenas para fazê-los entrar numa armadilha cheia de algo que parece mel, mas na verdade é óleo de rícino (mamona). Nessa hora eu lembrei de umas histórias de casa mal-assombrada que vi uma vez no canal Discovery. O que aconteceu foi bem parecido: espíritos do mal atormentaram tanto a família que tinha comprado uma casa onde alguém tinha morrido que toda a família foi atrás de um sacerdote shintoista (ou algo assim; isso foi no Japão) que fez umas mandingas lá e "resolveu" o problema. Toda a família virou shintoista. E teve ainda outra história de casa mal-assombrada em que chamaram um padre católico que rezou não sei quantos terços para "exorcisar" a casa, e depois toda a família virou católica.
Começou a ver o modus operandi? No meio das trevas, ele leva as pessoas ao desespero somente para aparecer como um "anjo de luz" que vai ajudar quando elas estão no fundo do poço (2 Co 11.13-15). Passa um diagnóstico terrível para oferecer uma "cura" que não passa de outra doença que mascara os sintomas da primeira e mata mais cruelmente ainda.
Cabe a nós ensinar nossos discípulos, não a ver o capeta atrás de qualquer árvore, mas a o reconhecer como aquilo que é: um grande mentiroso fedorento. Que a luzinha que ele às vezes acende é só isca para devorar os incautos. (Lembra da isca luminosa daquele peixe feio p'ra dedéu do "Procurando Nemo"? Ou a lâmpada que dava choque nos insetos em "Vida de Inseto"? "Não olhe para a luz!")
Quem avisa amigo é! Eis o aviso: É apenas em Cristo que se encontra salvação e livramento, somente na Palavra de Deus que encontramos solução para nossos "complexos" (a saber, a transformação da nossa mente).
Então, tendo isso em mente, lembre-se:
1. Deus não nos salvou para a gente continuar sendo patife do capeta.
2. Deus não nos salvou para deixarmos outras pessoas continuarem sendo patifes do capeta.
3. Às vezes algumas porcarias que nós vemos servem para percebermos coisas profundas que devemos passar adiante.
3. Às vezes algumas porcarias que nós vemos servem para percebermos coisas profundas que devemos passar adiante.
4. Os desenhos da Disney realmente estão indo de mal a pior. Não vale a pena pagar para assistir.
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