segunda-feira, 23 de março de 2009

Então aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido.
"O que você quer?", perguntou ele.
Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda".
Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. podem vocês beber do cálice que eu vou beber?"
"Podemos", responderam eles.
Jesus lhes disse: "Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai".
Quando os outros ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".
Mateus 20.20-28


Jesus tinha acabado de dizer aos discípulos que iria sofrer, morrer e ressuscitar. Porém, não sei se João e Tiago ainda tinham muita noção do tipo de cálice de que Jesus estava falando. Creio que estavam sendo sinceros, mesmo que ignorantes, sem noção do que estavam se dispondo a sofrer. (Eu me pergunto se essa conversa passou pela mente deles quando viram o quanto Jesus sofreu na cruz alguns dias depois.)
Tiago e João (assim como os outros discípulos) tinham esperança de governarem com Cristo depois que Ele derrotasse todas as nações que oprimiam Israel, e esperavam que isso acontecesse em breve. Contudo, Jesus queria mostrar para eles um outro conceito de liderança e influência--humildade e serviço.
A noção humana de liderança se afastou muito do conceito divino de liderança humana. Jesus mostrou o quanto estamos errados em pensar que liderar é o mesmo que "dominar e exercer poder sobre" alguém. Afinal, se Jesus Cristo, o ungido do Senhor, veio para servir e não para ser servido, quem somos nós para pensar que podemos reivindicar direitos e privilégios diante de Deus?
Antes, que sigamos o exemplo que Ele deu, servindo humildemente, submetendo-se inteiramente à vontade do Pai, cuidando não apenas dos nossos interesses, mas também dos interesses dos outros (Fp 2.4).

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